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maio 8, 2023

Secretária de Saúde diz que UTI Neonatal do Hospital Maternidade Mons. Antonio Barros depende de mão-de-obra especializada

A nova secretária de Saúde do Rio Grande do Norte, Lyane Ramalho, foi entrevistada no programa “12 em Ponto 98”, pelos jornalistas Túlio Lemos e Anna Karinna Castro, nesta segunda-feira (8).

A nova secretária de Saúde do Rio Grande do Norte, Lyane Ramalho, foi entrevistada no programa "12 em Ponto 98", pelos jornalistas Túlio Lemos e Anna Karinna Castro, nesta segunda-feira (8).

Durante a entrevista, o jornalista José Alves ('Dedé do Alerta') indagou: "Por que a UTI Neonatal do Hospital Maternidade Monsenhor Antonio Barros, em São José de Mipibu, estava com as obras concluídas, com equipamentos, mas há mais de dois anos, estar sem se funcionar?"

A secretária Lyane Ramalho informou que a questão era de profissionais capacitados para assumir a UTI Neonatal e que, em breve, estaria sendo solucionado e colocado para funcionar.

A médica Lyane Ramalho, nova secretária de Estado da Saúde Pública (Sesap), com a governadora Fátima Bezerra (esq.). Foto: Agência Saiba Mais

O Hospital Maternidade de São José de Mipibu funciona como referência materno-infantil e de cirurgias ginecológicas para todo o Rio Grande do Norte. Com uma média de 360 partos por mês, a unidade atende cerca de 800 pessoas mensalmente, incluindo, além dos nascimentos de bebês, os procedimentos cirúrgicos e de pronto-socorro.

Recém-empossada no cargo, Lyane Ramalho admitiu que o governo tem repasses atrasados para os municípios, mas enfatizou que é preciso chamar atenção também para o contrário: despesas que deveriam ser pagas pelas prefeituras, mas que são assumidas pela gestão estadual.

“A gente tem que mostrar para todos os que nós pagamos também. Isso vai ser pautado. A gente tem algumas coisas para mostrar aos municípios: o SAD, por exemplo, que a gente paga e não bota na conta de Natal; a oxigenioterapia, que deveria ser cobrada dos municípios e fica na conta do Estado; a judicialização do home care, que é milhões e nunca foi cobrado aos municípios; todos os leitos clínicos, que é o Estado que paga e não se cobra dos municípios; as portas de urgência. A gente tem isso tudo preparado”, afirmou Lyane, em entrevista à 98 FM.

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