Jornalismo com ética e coragem para mostrar a verdade.

março 25, 2024

Presos suspeitos de serem mandantes da morte de Marielle Franco

Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão têm histórico de suspeitas e acusações de corrupção, fraude, improbidade administrativa, compra de votos e até homicídio, mas nenhuma sentença sobre essas acusações; Rivaldo Barbosa é ex-chefe de Polícia Civil do Rio Uma operação conjunta prendeu, neste domingo (24), Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), […].

Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão têm histórico de suspeitas e acusações de corrupção, fraude, improbidade administrativa, compra de votos e até homicídio, mas nenhuma sentença sobre essas acusações; Rivaldo Barbosa é ex-chefe de Polícia Civil do Rio

Uma operação conjunta prendeu, neste domingo (24), Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o deputado federal pelo Rio Chiquinho Brazão, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

Eles são suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. O motorista Anderson Gomes também foi executado naquela noite, em 14 de março. Os três serão levados à Superintendência da PF, na Praça Mauá.

O conselheiro Domingos Brazão foi incriminado em delação premiada pelo ex-policial militar Ronnie Lessa como mandante do duplo homicídio.

O deputado federal Chiquinho Brazão foi secretário municipal de Ação Comunitária da prefeitura do Rio até fevereiro de 2024, mas pediu exoneração após as denúncias.

Os irmãos têm histórico de suspeitas e acusações de corrupção, fraude, improbidade administrativa, compra de votos e até homicídio, mas nenhuma sentença sobre essas acusações.

Entenda

Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa foram detidos na manhã de domingo (24) durante a Operação Murder Inc e foram levados pela Polícia Federal para Brasília, onde chegaram por volta das 16h. 

No caso de Chiquinho Brazão, que é deputado federal, a Constituição Federal prevê que sua prisão deve ser apreciada pelo plenário da Câmara dos Deputados, que poderá mantê-lo preso ou soltá-lo. A data da sessão ainda não foi anunciada, mas deverá ocorrer nos próximos dias.

A principal motivação do assassinato de Marielle e Anderson, revelada no relatório de investigação da PF, envolve a disputa em torno da regularização de territórios no Rio de Janeiro. Em coletiva de imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que as investigações policiais levaram ao esclarecimento completo sobre quem são os mandantes dos crimes, além dos os executores e os intermediários.

Marielle e Anderson foram assassinados a tiros, em um cruzamento na região central do Rio de Janeiro, em março de 2018, enquanto se deslocavam de carro após uma agenda de trabalho.

Fonte: Agência Brasil

Os comentários estão desativados.