Pesquisas: Confunde mais do que esclarece
Aluízio Lacerda – Jornalista e Advogado é Diretor do Instituto de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do RN Um fato vem chamando atenção da opinião pública de eleição para eleição, não precisamos ser especialista em Marketing pra reconhecer o alto índice de indução das pesquisas no imaginário inconsciente do eleitor.
Aluízio Lacerda - Jornalista e Advogado é Diretor do Instituto de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do RN
Um fato vem chamando atenção da opinião pública de eleição para eleição, não precisamos ser especialista em Marketing pra reconhecer o alto índice de indução das pesquisas no imaginário inconsciente do eleitor.
As pesquisas com suas diferentes metodologias, com suas tabulações científicas coletadas sempre de forma privilegiada aos interesses de seus contratantes, propagam um surrealismo de situações momentâneas, capazes de induzir pessoas a tomar o rumo dos seus resultados, interferindo muitas vezes na vontade do eleitor, embarcando na onda do que são por elas anunciadas.
Quem desejar escolher uma opção, seja lá a qual cargo seja pelo candidato postulante, o faça sem levar em consideração a leitura das pesquisas, faça seu veredito de acordo com sua vontade, consciência ou interesse localizado.
Pesquise o histórico do candidato, saiba mais sobre seu perfil político, procure ver o seu passado de lutas, compare seu presente e analise seu futuro, veja que atributos morais ele tem exercido a serviço da democracia e da causa pública.
Caso contrário, você caro amigo eleitor, poderá entrar de gaiato no navio com bilhete de ida sem ter certeza da volta, comer sebo por gordura ou comprar gato por lebre.
Se você for escolher sua opção, baseado em pesquisa, estará simplesmente dando atestado de inocência, pra que os Institutos de pesquisas, formem seus cartéis de exploração a sua vontade de decidir.
Neste início de campanha é a fase fútil da comercialização de resultados, dos arrumadinhos, dos prognósticos encomendados, quem for inocente útil que faça sofismo pra garantir a sobrevivência mercadológica destes adivinhadores de aluguel.
Tô fora e sei perfeitamente em quem votar.