Maria da Conceição Torres Pereira - Psicóloga ( Instagram: ceicatorrespsi)

Fome emocional é caracterizada pela ausência de sintomas físicos de fome e é desencadeada por algum aspecto emocional, como raiva, tristeza, estresse, angústia, ansiedade entre outros. Pelo fato de a pessoa estar passando por algumas dessas situações que suas emoções sofrem interferência.

Quando a pessoa passa por algumas situações rotineiras como estresse – principalmente no trabalho – preocupações envolvendo a vida financeira, problema de saúde e conflitos no relacionamento, esses fatos podem acarretar fome emocional. Afetando tanto homens quantos as mulheres, porém é mais recorrente em mulheres.

Segundo o psicólogo Yuri Busin, doutor em neurociência do comportamento e diretor do Centro de Atenção à Saúde Mental – Equilíbrio (CASME), de São Paulo, é comum que pessoas com problemas psicológicos – como impulsividade, ansiedade e depressão – usem a comida como uma espécie de compensação emocional. "Às vezes, a pessoa está mal emocionalmente e busca na alimentação uma fonte de prazer, um pilar de sustentação. Normalmente, essas desordens psicológicas vêm acompanhadas de transtornos alimentares, fazendo com que algumas pessoas comam demais e outras de menos", explica. (citado em revistacrescer.globo.com)

Na maioria dos casos as pessoas recorrem à comida para aliviarem esse desconforto. Nem sempre comem por estar com uma necessidade real de comer. Alguns comem para encobrir as emoções.

 Caso perceba que algo não anda bem, procure ajuda de um profissional. A orientação profissional ajudará a encontrar a causa do problema, a razão de sua fome emocional.