Jornalismo com ética e coragem para mostrar a verdade.

março 17, 2024

Jesus valorizou a mulher com seu imenso Amor

Francisco Almeida de Sousa – Trabalhador do Núcleo Espírita Semeadores de LUZ A fixação desta data comemorativa representa o preconceito contra o sexo feminino, desde os tempos mais recuados.

Francisco Almeida de Sousa - Trabalhador do Núcleo Espírita Semeadores de LUZ

A fixação desta data comemorativa representa o preconceito contra o sexo feminino, desde os tempos mais recuados.
          As narrativas da Bíblia refletem o que o mundo antigo pensava da mulher. Eva, responsável pela queda de Adão e da humanidade, foi condenada com o parto doloroso para sempre. A filha de Lot embriagou-lhe para engravidar dele. Dalila traiu Sansão. Salomé dançou para Herodes em troca da cabeça de João Batista.
           Era permitido ao marido devolver a mulher, quando não agradasse.
Se a moça ou a senhora estivesse menstruada, não podia se aproximar de ninguém. Nos ambientes religiosos, permitia-se à mulher entrar em poucos lugares e participar de raras cerimônias.
          Na idade média foi bruxa, feiticeira, considerada sem alma e muitas vezes condenada à fogueira.
          Para se “protegerem” de suas “seduções”, os religiosos se recolheram em eremitérios, monastérios, abadias, seminários. O passar dos tempos tratou de mudar alguns pontos de vista.
         Em nossos dias, a mulher sucumbe à violência, à prostituição, ao aborto criminoso, à perda da função de mãe, à corrida louca ao mercado de trabalho, à jornada tripla, ao desejo de superar o homem para ser tratada igual. Nem mesmo o tempo e a civilização foram capazes de fazer-lhe justiça.


         Jesus, porém, deu-lhe destaque e revelou-lhe o papel na “nova humanidade” que hoje se ergue, devagarinho, a Civilização do Espírito. E a Doutrina Espírita vem dar execução às recomendações do Mestre.Jesus, que poderia ter vindo ao mundo apenas em espírito, decidiu nascer entre nós do ventre de uma mulher caluniada. Exaltou a fé da hemorrágica que, há 12 anos, sofria nas mãos dos médicos.
          Fez reviver a filha de Jairo. Corrigiu Marta, a irmã de Lázaro, com o maior carinho e encorajou as virtudes de Maria. Promoveu à condição de mensageira de seu Evangelho a samaritana que trocara de marido seis vezes. Perdoou a pecadora arrependida que, de tão grata, lavou-lhe os pés com perfume e enxugou com os cabelos. Agradeceu, com palavras ternas, à alma piedosa que chorou por ele na via dolorosa. E apareceu pela primeira vez, depois da morte, à Madalena que Ele mesmo acolhera, quase apedrejada pelos amantes.


           A Doutrina Espírita, inspirada nas atitudes do Mestre, revela o coração feminino como: Espírito assexuado plenificando o coração, médium sensível, educadora, evangelizadora, voluntária sempre disponível e “anjo da caridade”.
Sob os clarões da Doutrina Espírita, renascem novas profetizas, almas apostolares que se entregam ao Amor, a maior de todas as causas: Anália Franco, Adelaide Câmara, Meimei, Yvonne do Amaral Pereira, Maria Dolores, Benedita Fernandes. E se deixam guiar por outras valorosas mulheres, mártires do passado e vanguardeiras do presente: Joanna de Ângelis, Auta de Souza, Izabel de Aragão.

Bendita seja a mulher! Louvado seja Deus, que é Pai, mas que incorpora os atributos de Mãe. (INSPIRADO EM LÈON DENIS – NO INVISÍVEL)

Os comentários estão desativados.