Cadeirantes reclamam das dificuldades para se locomover, pela  falta de rampas, ao atravessar as faixas de pedestre. Esse é um, dos muitos obstáculos, vivenciado pelos deficientes físicos de São José de Mipibu.

O paratleta mipibuense José Antônio do Nascimento Santos (16 anos), Campeão Brasileiro nas Paralimpíadas Escolares de Bocha, filho do casal José Rosa e Ezilma do Nascimento, a exemplo de outros cadeirantes, sofre com essa dificuldade de acesso.

O Jornal O Alerta percorreu ruas e avenidas, e constatou que ainda falta acessibilidade aos cadeirantes, inclusive, próximo as praças e serviços públicos.

Obstáculos, como calçadas estreitas e banheiros não adaptados dificultam a rotina das pessoas que usam cadeiras de rodas. A falta de acessibilidade é um dos principais problemas enfrentados por PCDs ( pessoas que tenham algum tipo de deficiência) para se deslocarem, seja para trabalho, estudo ou lazer.

Outra questão que põe em perigo os cadeirantes são as rampas com "falsa acessibilidade". São obras fora dos padrões que ao invés de ajudarem, colocam em risco a segurança dos deficientes.

As Secretaria Municipal de Obras, juntamente, com a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito precisam executar as rampas nas calçadas de acesso aos usuários de cadeira de rodas.

A SÍNTESE DO DESCASO COM OS CADEIRANTES EM MIPIBU

Por Amauri Freire

Essa imagem sintetiza a realidade enfrentada pelos cadeirantes em São José de Mipibu.

São raros os pontos com rampa de acesso nas calçadas, justamente onde ficam as faixas de pedestres, único local seguro para se atravessar qualquer via pública.

O problema é antigo e ninguém encara no sentido de encontrar uma solução.

A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, que deveria cuidar disso, empurra com a barriga há anos a tal solução, que seria a instalação de rampas nas calçadas, deixando os cadeirantes impossibilitados de trafegar livremente pela cidade, um direito legítimo de qualquer cidadão.

          Fica aqui esse lamentável registro, esperando que alguém da secretaria responsável se sensibilize, e tome uma atitude no sentido de resolver uma questão tão simples. O custo de construção de uma rampa é irrisório.

PS. Antes que o “rebanho de puxa-sacos” venha reclamar dessa postagem, como tem sido praxe, informo que estou exercendo meu direito de cidadão contribuinte, fato óbvio, mas necessário para um melhor entendimento da “legião de lambe-botas” com problemas de baixa cognição.