Há quem aposte que o depoimento, ainda sob sigilo, do ex-comandante do Exército General Freire Gomes, deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro a menos passos do presídio.

Porém, tudo ainda não passa de suposições, graças ao pouco que vazou das mais de 200 perguntas respondidas pelo militar, que diante da minuta do golpe, produzida pelo bolsonarismo para que Jair, mesmo derrotado permanecesse na Presidência, se posicionou contrário ao crime.

Foi até chamado de cagão pelo ex-ministro Braga Netto, que foi vice de Bolsonaro na chapa derrotada de reeleição.

Do pouco que vazou, sabe-se que Freire Gomes confirmou que foi Jair quem deu a ordem para que os militantes de frente de quartéis, permanecessem por lá.

Um passo a mais para Jair.

O ex-comandante do Exército falou muito, e tudo o que ele disse à Polícia Federal será questionado ao ex-ajudante de ordens de Jair, o militar afastado Mauro Cid, que prestará novo depoimento nos próximos dias.

A PF quer saber se Mauro Cid fez uma delação de responsa ou só pela metade, e se ficar comprovado que ele 'escondeu' coisas, a delação poderá ser anulada e Mauro Cid poderá cair de novo no xilindró.

 O depoimento de Freire Gomes confirma que os militantes que fizeram da frente dos quartéis as suas moradas, fizeram muito foi papel de besta.

Do lado de fora eles pediam golpe e a volta de um governo militar. Do lado de dentro o chefe do Exército dizia Não.

FONTE: thaisagalvao.com.br