Cristiane Dantas lamenta índices do Ideb no Rio Grande do Norte
O baixo índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no RN, referente a 2019, divulgado nesta terça-feira (15), foi o tema do pronunciamento da deputada estadual Cristiane Dantas (SDD) durante sessão ordinária nesta quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
O baixo índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no RN, referente a 2019, divulgado nesta terça-feira (15), foi o tema do pronunciamento da deputada estadual Cristiane Dantas (SDD) durante sessão ordinária nesta quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
“O Estado apresenta um dos quatro piores desempenhos do País no Ensino Médio. Para se ter uma ideia, 30,1% das escolas estaduais que participaram do levantamento tiveram índice abaixo de 3,1. A soma da média das escolas é de 4.2, o que reflete a qualidade do ensino público do nosso Estado”, lamentou.
Cristiane mostrou preocupação também com esse índice para 2020. “Em 2020 a pandemia irá acarretar um prejuízo ainda maior para os alunos do ensino público”, preocupou-se.
A parlamentar alertou à Secretaria Estadual de Educação para os prejuízos que a pandemia deixará para os alunos da 3ª sério do ensino médio que farão a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “A Secretaria de Educação precisa montar uma estratégia, um programa que permita que os prejuízos a esses alunos sejam minimizados. Que corram atrás do prejuízo permitindo que esses alunos tenham a oportunidade de competir nessa prova tão concorrida”, cobrou.
O Ideb é um índice que vai de 0 a 10, criado em 2005 pelo Ministério da Educação para avaliar o desempenho e estipular metas para a educação brasileira. O índice é divulgado a cada dois anos e calculado com base em dois fatores: índices de aprovação/reprovação dos alunos e de abandono dos estudos, medidos no Censo Escolar; notas em provas de português e de matemática no Sistema de Avaliação da Educação Básica.
A Educação deve ser entendida como uma cultura no povo, nas pessoas, e não apenas uma ideologia ou um meio carregado de intenções ideológicas. Por exemplo, a grande maioria dos jovens da Coréia do Sul casam virgens. Isso porque eles ficam na escola das 7h às 22h, estando livres apenas uma vez por semana. E todos os dias tem provas e trabalhos para entregarem. Com a mente e o corpo ocupados, o jovem e a jovem coreana não tem muito tempo livre para pensarem em sexo – o que inclusive influencia positivamente toda a sociedade coreana porque é difícil haver filhos sem pais por causa de uma gravidez inesperada. E muitos outros benefícios como baixas taxas de DST. Se o carnaval é uma cultura para o brasileiro, então, que a educação siga os mesmos passos. No princípio, isso requer coragem e muito dinheiro para investimento na Educação. Depois, mais tarde, sendo uma questão cultural do povo, ela será discutida naturalmente, sem estranheza, porque se sabemos e confiamos que o carnaval nos traz alegria e oportunidades, a Educação também fará o mesmo, independente de ela ser sacrificante, penosa para o bolso e para corações e mentes dos alunos. O discurso tem que ser diferente do que é hoje.