Clube de Desbravadores ‘Valentes do Mipibu’ encerra suas atividades de 2023 com um acampamento na praia de Barreta
O clube de Desbravadores Valentes do Mipibu encerrou suas atividades de 2023 em um acampamento na praia de Barreta, em Nisia Floresta,.
O clube de Desbravadores Valentes do Mipibu encerrou suas atividades de 2023 em um acampamento na praia de Barreta, em Nisia Floresta,.
"Durante a programação foram realizados alguns momentos de reflexão e oração, nas dunas, na praia, na mata e no local de acampamento, o que tornou a estadia muito significativa para os acampantes", declarou João Maria Pereira, diretor do Clube de Desbravadores Valentes do Mipibu.
E acrescentou: "Realizamos duas trilhas. Uma pela mata próxima às dunas de Barreta e outra, partindo da praia até o Rio do Cururu, na comunidade de Campo de Santana. Foram momentos muito importantes para um contato com a natureza e fortalecimento dos laços de companheirismo entre os desbravadores", explicou.
No acampamento alguns participantes receberam a premiação relativa ao último Campori no qual uma das unidades - 'Pantera'-, obteve o primeiro lugar em uma das provas do evento, promovido em novembro, pelo coordenador Regional, Dalton Melo, que fez a entrega da premiação.
Com o acampamento, o clube encerrou as atividades de 2023, só retornando as suas atividades no mês de fevereiro, quando reabrirá inscrição para novos membros do clube.
João Maria adianta que, "para 2024 está programado um grande Campori, uma super gincana realizada durante vários meses e, terá o encerramento no mês de novembro, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim".
"Nesse encontro da União Nordeste Brasileira terá a participação de mais de 20 mil desbravadores de todos os estados do Nordeste para esse evento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que coordena os clubes de Desbravadores", conclui.
No nosso tempo,na década de sessenta a turma de aventureiros, fazíamos muitas dessas aventuras. Nessa época Barreta, Alemar, Camurupim, Tabatinga. Era deserta. Só tinha a casa do experiente pescador Senhor Zé de Tatá.
Cruru era espécie de quilombola.
Finas de semana íamos a Barreta é ficávamos numa tapera de propriedade do Seu Roque e íamos faxiar nos arrecifes, com a orientação do seu Zé de Tá tá, que observava o tempo, se não haveria perigo da entrada de um sudoeste.
Acampavamos na Mata Atlântica das lagoas do Bomfim,Carcará, Boágua, Urubu e outras. Era muito bom. Tínhamos uma turma corajosa e destemida.
Nossa turma de aventureiro no década de sessenta, fazíamos essa aventura, não tinha nada nessas praias. Era desertas. Em Barreta só a casa do pescador experiente Senhor Zé de Tátá, que nos orientava, quando íamos faxiar lagosta e cortar peixes no facão, nos arrecifes. Acampavamos na Mata Atlântica em volta das lagoas, Bomfim, Urubu, Carcará e toda aquela região. Éramos verdadeiros desbravadores. Nessa época Cururú, era habitado, por quilombolas.Era programa de verdadeiros aventureiros, porque tudo era adverso, mais éramos muito felizes, no que enfrentavamos. Hoje é mole, pra essa juventude. Aos setenta e quase sete 77 anos, só me resta aplaudir e ficar revivendo com muitas saudades. Era Bom de mais. Viu rapaziada.