Sistema Adutor do Agreste Potiguar: Um Marco para a Segurança Hídrica da Região
Adutora terá uma extensão de 170,9 km divididos em oito trechos e é um passo significativo na consolidação da segurança hídrica da região O Sistema Adutor do Agreste Potiguar, um projeto essencial para o abastecimento de água da região Agreste do Rio Grande do Norte, está em fase de licitação com um valor total de […].
Adutora terá uma extensão de 170,9 km divididos em oito trechos e é um passo significativo na consolidação da segurança hídrica da região
O Sistema Adutor do Agreste Potiguar, um projeto essencial para o abastecimento de água da região Agreste do Rio Grande do Norte, está em fase de licitação com um valor total de R$ 515.238.499,68. O objetivo é ampliar e reforçar o abastecimento de água de três Sistemas Adutores Intermunicipais, beneficiando 38 cidades, impactando aproximadamente 510 mil pessoas até 2050.
A adutora, que terá uma extensão de 170,9 km divididos em oito trechos, é um passo significativo na consolidação da segurança hídrica da região. A cidade de Nova Cruz, que há anos enfrenta problemas de abastecimento, será uma das principais beneficiadas, especialmente em áreas onde a adutora Monsenhor Expedito não alcançou. Serão beneficiados municípios como: Boa Saúde, Lagoa D’Anta, Monte das Gameleiras, Nova Cruz, Passa e Fica, Santa Cruz, Santo Antônio, São José do Campestre, Serra de São Bento e Serrinha) e três no Litoral Sul (Canguaretama, Montanhas e Pedro Velho).
“Este é um sonho imenso, desde a época em que fui deputada federal. Acompanhei de perto o sofrimento das pessoas dessa região com a falta de abastecimento. E hoje essa realidade vai mudar. Quarta-feira da semana passada, o Ministro Chefe da Casa Civil me ligou e atendendo ao meu pedido, o Sistema adutora do Agreste foi incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o edital de licitação foi publicado. É um marco, palavra dada é palavra cumprida”, disse a governadora Fátima Bezerra.
Uma das vantagens ambientais do projeto é a redução do bombeamento na Lagoa do Bonfim, promovendo um uso mais sustentável dos recursos hídricos da região. A captação da água será realizada no Rio Guajú, e a previsão é que as obras iniciem em janeiro de 2025.
O Governo do Rio Grande do Norte, por intermédio da SEMARH, realizará o acompanhamento técnico da execução das obras do Sistema Adutor Agreste Potiguar através de Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) representado pela CODEVASF.
Sobre o projeto
O projeto do Sistema Adutor Agreste Potiguar foi elaborado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) a partir de Acordo de Cooperação Técnica com a CAERN.
“Contamos com o empenho da Codevasf, sob a orientação do ministro Waldez Góes [Integração e do Desenvolvimento Regional] e do presidente Lula. A obra da adutora vai garantir segurança hídrica para os municípios da região do Agreste”, comemorou a governadora.
A execução do projeto conta com um acordo de cooperação com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN). Assim como no Projeto Seridó, um termo de cooperação será formalizado com o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). Após a conclusão da obra, a operação ficará a cargo da CAERN.
Etapas
O Sistema Adutor Agreste Potiguar compreende duas etapas. A primeira etapa (já inclusa no Novo Programa de Aceleração do Crescimento – Novo PAC do Governo Federal) terá extensão de 59Km e atenderá os municípios de Canguaretama, Pedro Velho, Montanhas e Nova Cruz.
“Este projeto representa um grande marco para a infraestrutura hídrica do Agreste Potiguar, promovendo melhorias significativas na qualidade de vida da população local”, ressaltou Paulo Varella, secretário Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH.
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