A intenção do comando da campanha do Presidente Jair Bolsonaro (PL) era desestabilizar o adversário Lula (PL) , tanto que o convite ao ex-juiz Sergio Moro foi guardado a sete chaves até a hora do debate da Band na noite de domingo, 16. 

Mas o convite foi feito pelo próprio presidente Jair Bolsonaro por telefone e confirmado pela dupla da comunicação, ministro Fábio Faria e Fabio Wajngarten, que estiveram  a Curitiba conversar pessoalmente com o ex-juiz da Lava Jato. 

Moro foi um dos assuntos mais comentados do Twitter durante o intervalo do debate e ilustrou memes com comparações ao Padre Kelmon, o ridículo sacerdote ortodoxo que bateu esteira para o presidente no Debate da Globo do primeiro turno.

Herói da Lava Jato, ex-ministro que saiu do Ministério da Justiça com duas críticas ao Presidente Jair Bolsonaro, Moro mantém posts em suas redes sociais  chamando o atual aliado de “mentiroso” e de incompetente pela demora das vacinas durante a pandemia de Covid. 

Jornalistas que enxergavam em Moro a figura da probidade e correção também criticaram a incoerência e desfaçatez do senador eleito pelo Paraná.

Há quem diga que a presença de Sergio Moro tem razão de ser; manter vivo o sonho de ocupar uma cadeira do Supremo Tribunal Federal caso o presidente seja reeleito.