Pesquisas eleitorais animam candidatos; até que ponto são confiáveis?
Em tempos de eleição, pesquisas eleitorais são amplamente noticiadas pela mídia tradicional e postadas pelos candidatos e seus simpatizantes nas redes sociais, aumentando o interesse das pessoas em acompanhar quem está a frente.
Em tempos de eleição, pesquisas eleitorais são amplamente noticiadas pela mídia tradicional e postadas pelos candidatos e seus simpatizantes nas redes sociais, aumentando o interesse das pessoas em acompanhar quem está a frente.
Elas são uma tentativa de captar a intenção de voto do cidadão, em um momento específico, por meio de um número limitado de entrevistas. É, portanto, um esforço de atingir o maior número de eleitores, com o resultado que beneficie determinado candidato.
O primeiro passo para identificar pesquisas idôneas é verificar o grau de transparência da metodologia. A pesquisa deve divulgar informações básicas, tais como: o número de pessoas entrevistadas, o perfil delas e como elas foram selecionadas; período e forma da coleta; e como as estimativas foram calculadas para alcançar o resultado final. Ou seja, deve conter no mínimo informações sobre a amostra.
O descrédito na política também é alimentado pelas fraudes em pesquisas eleitorais que não refletem o rumo das eleições e tem como objetivo único a enganação. As pesquisas são balizadoras para estratégias de campanha, assim como para os eleitores observarem os rumos do pleito e até definirem seus votos ou mesmo suas expectativas pelo que vem após o resultado da eleição.
Essa perspectiva poderia nos levar a crer que, tanto os candidatos como os eleitores estão bem informados sobre as tendências e os possíveis resultados da eleição. Mas não é assim. O descrédito sobre os levantamentos de intenção de votos se reforçam com denúncias de manipulação de dados. Fraudes que colocam em xeque as estatísticas.
Esta semana, foram divulgadas pesquisas de institutos diferente apontando resultados que beneficiava o candidato Zé Figueiredo e outro instituto, o candidato Severino Rodrigues.
Até as eleições, de 6 de outubro, o eleitor mipibuense será o bombardeado por estatísticas fraudulentas.
Aí vem a pergunta: Até que ponto as pesquisas eleitorais são confiáveis?