Paróquia orienta que entidades religiosas não devem se envolver em propaganda política
O pároco da Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim, de São José de Mipibu, padre José Lenilson, expediu orientação da Arquidiocese de Natal, aos Clérigos, religiosos(as), coordenadores e animadores da paróquia, ministros religiosos (padres, diáconos, leigos) e todos que fazem uso da palavra em igrejas e espaços religiosos a “Segundo padre Lenilson, “a Arquidiocese de […].
O pároco da Paróquia de Sant'Ana e São Joaquim, de São José de Mipibu, padre José Lenilson, expediu orientação da Arquidiocese de Natal, aos Clérigos, religiosos(as), coordenadores e animadores da paróquia, ministros religiosos (padres, diáconos, leigos) e todos que fazem uso da palavra em igrejas e espaços religiosos a "Segundo padre Lenilson, "a Arquidiocese de Natal e todas as paróquias que a compõem, receberam da Procuraria Regional Eleitoral do RN a recomendação 01/2022. Entre elas, sugere evitar, nos templos, promover ou denegrir imagem de quaisquer candidatos; evitar agradecer a candidatos em festas ou eventos das igreja e, também, proíbe pedir voto ou direcionar os votos dos fiéis".
RECOMENDAÇÃO
A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Norte (PRE/RN) expediu recomendação para que entidades religiosas não pratiquem atos de propaganda eleitoral relativos às eleições deste ano. O documento foi enviado a mais de 10 entidades das mais diferentes religiões no estado.
De acordo com a recomendação, dentro dos templos não se deve realizar ou permitir a realização de “qualquer espécie de propaganda eleitoral, inclusive a negativa, pedido de voto, ainda que dissimulado, manifestação de apoio ou de agradecimento público a pré-candidatos ou candidatos a cargos públicos nas Eleições de 2022”. Para tanto, os dirigentes de entidades religiosas devem instruir todos que façam uso da palavra na respectiva instituição sobre a vedação de propaganda eleitoral nos templos, seja verbal ou impressa, sob pena de multa pela Justiça Eleitoral.
A PRE/RN orienta, ainda, que a recomendação seja amplamente divulgada a todos os membros de entidades religiosas que sejam candidatos ou pré-candidatos nestas eleições. Em caso de descumprimento da legislação eleitoral, eles poderão ser responsabilizados pelos atos irregulares em conjunto com a entidade.
O descumprimento poderá acarretar responsabilidade pessoal e/ou institucional com as devidas penas previstas na legislação eleitoral do Brasil.
Finalizando, o pároco, exalta que. "Graças a Deus, vivemos numa democracia, ou seja, num governo do Povo, onde a vontade do Povo deve ser soberana. Evitemos perder as boas amizades por questões partidárias. Nosso Deus é Jesus. Não tenhamos ídolo algum. Respeitemos o resultado das urnas, seja qual for e, principalmente, rezemos para que volte a harmonia e a unidade do Povo Brasileiro, que era nossa marca perante outros povos".