Olhando para o mundo com um olhar novo
Jeanne Araujo – Professora e Membro na empresa da Academia Cearamirinense de Letras e Artes – ACLA Hoje (20/06,) faço 56 anos e tenho aprendido a desaprender.
Jeanne Araujo – Professora e Membro na empresa da Academia Cearamirinense de Letras e Artes – ACLA
Hoje (20/06,) faço 56 anos e tenho aprendido a desaprender. Todos os dias tento olhar para o mundo com um olhar novo, aprendiz. É que tenho mais tempo para trás do que para a frente e preciso fazer novas todas as coisas.
Esquecer mágoas, verdades absolutas, pontos nos is, estradas retas. Às vezes, nos surpreendemos ao fazermos as curvas. Tenho olhado com muita atenção para os detalhes, visto o pormenor, o que para outros, passa despercebido. Quero que meu caminho seja o mais belo possível e abro mão sim, do que não me acrescenta em nada.
Estou na antecâmara da velhice e por incrível que pareça, não me assusto. Fiz as pazes com quem sou e hoje me acolho carinhosamente. Tenho preguiça de discussões. Me reconciliei com essa menina teimosa que vive aqui dentro e me faz pagar micos vez em quando.
Sou protagonista de minha história e a acho linda e memorável. Eu sempre fiz o meu melhor e fui sempre minha melhor versão. Se não entenderam, paciência. Daqui pra frente, comigo, só o que me faz bem. Como dizem por aí, entre ter razão e ser feliz, eu prefiro ser feliz!
Seu texto me remete a algo que aprendi a fazer com a idade que me tornou “idoso”: me perdoar por erros banais, assim como sempre perdoei as demais pessoas do convívio. Ter mais leveza no caminho da vida.
Seu texto me remete a algo que aprendi a fazer com a idade que me tornou “idoso”: ter mais leveza na vida. Me dar o mesmo tratamento que sempre dei aos demais: o perdão por erros banais.