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abril 29, 2022

Não vemos mais saída, se não instaurar a CPI da Educação em Parnamirim, diz vereadora

A afirmação da vereadora Fativan Alves cobra do município respostas para os problemas que assolam a pasta “Devido a falta de transparência da Educação de Parnamirim, não vemos mais saída, se não instaurar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pasta”, declarou a vereadora Fativan Alves (PV), nesta quinta-feira (28) na Câmara Municipal de Parnamirim.

A afirmação da vereadora Fativan Alves cobra do município respostas para os problemas que assolam a pasta

“Devido a falta de transparência da Educação de Parnamirim, não vemos mais saída, se não instaurar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pasta”, declarou a vereadora Fativan Alves (PV), nesta quinta-feira (28) na Câmara Municipal de Parnamirim.

A parlamentar criticou a falta de transparência da gestão Rosano Taveira, que vem acumulando problemas, que culminaram com a greve dos professores deflagrada no dia oito de março deste ano e suspensa no dia quatro deste mês. A decisão do desembargador Virgílio Macedo, ainda estipulou uma multa diária de dez mil reais em caso de descumprimento do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Parnamirim (SINTSERP/RN).

“A educação é uma pasta importantíssima, mas pouco valorizada pela atual gestão do prefeito, no ano passado nós entregamos ao senhor Rosno Taveira, a secretária Justina Iva de Araújo um relatório de mais de mil páginas com todos os problemas das 67 escolas de nossa cidade, mas nada mudou. Nenhuma providência foi tomada, e os problemas segue se acumulando”, denunciou a vereadora.

Fativan Alves também solidarizou-se com os professores, pois “muitos tiram do próprio bolso para comprar gás de cozinha, merenda e material para as aulas acontecerem” e questionou sobre o destino dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), que seguem em total sigilo por parte da titular da pasta.
“Solicitei há dois meses um relatório com a prestação de contas dos recursos do Fundeb, com extratos detalhados de onde e quando os recursos foram investidos, mas até agora a resposta da secretaria é o silêncio. Fora que obrigar os professores a voltar par aquele caos, onde muitas escolas oferecem perigo iminente a todos é uma medida irresponsável e inconsequente”, criticou a parlamentar.

Outro ponto abordado pela pevista foi a ausência de representantes da Secretaria de Educação durante a audiência pública que trataria os problemas da pasta. “A perguntas foram lançadas, mas ninguém da SEMEC se fez presente, e elas continuam sem respostas. E isso não pode mais ficar assim. Agora a CPI será viabilizada e nós iremos atrás desta documentação para fazer o nosso trabalho que é fiscalizar as contas e buscar as melhorias para os estudantes de Parnamirim”.

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