Monumento do Sesquicentenário passa por restauração após o autor solicitar uma melhor atenção à obra de arte
“Convenção de Berna cujo Brasil é Signatário, cita que quando obras de arte de um artista vivo são danificadas ou precisam de restauração, a Convenção de Berna protege os direitos “morais” de um artista e sua obra de arte.
“Convenção de Berna cujo Brasil é Signatário, cita que quando obras de arte de um artista vivo são danificadas ou precisam de restauração, a Convenção de Berna protege os direitos “morais” de um artista e sua obra de arte. O “direito à integridade”, confere aos artistas o direito de proteger seus trabalhos de modificação e destruição. A lei impõe uma obrigação legal aos conservadores de arte, colecionadores e outros para preservar a obra artística do artista”.
Por ocasião dos festejos dos 150 anos da Emancipação Política do Município de São José de Mipibu, no ano de 1995, o artista plástico César Revorêdo criou um monumento para lembrar o sesquicentenário da cidade - o Pégaso - um cavalo alado, figura da mitologia grega, símbolo da imortalidade -, implantado no cruzamento das ruas Jaime Sales, Olavo Feliciano e Dr. Antônio de Souza (em frente ao cemitério municipal).
Com o passar das gestões, o monumento não teve a atenção de quem faz a cultura em preservar a integridade da obra. Por desconhecimento, o monumento ganhava adereços no período natalino, no Carnaval, além de utilizar pintura, diferente da original.
César Revorêdo esteve em São José de Mipibu constatando a falta de cuidado com a sua obra, com a falta de manutenção. Na ocasião, o artista entregou um documento fazendo diversas observações sobre a restauração do monumento.
Recentemente, as secretarias de Cultura e Turismo e de Obras e Urbanismo realizaram serviços de recuperação e pintura do monumento