MEU COMENTÁRIO “Pesquisas”: Mentira ou verdade?
Nesse período eleitoral acontecem coisas estranhas.
Nesse período eleitoral acontecem coisas estranhas. “Uma delas é a divulgação de ‘pesquisas” eleitorais. Nesse caso, não refiro a pesquisas, realizadas por institutos sérios.
Dia desses, numa ligação telefônica fui indagado sobre se teria conhecimento de pesquisa políticas em São José de Mipibu. Informei que desconhecia, até porque (na época), não havia registro no Cartório Eleitoral.
Talvez o caro leitor (e eleitor) já tenha participado de rodas de conversa nos points da terrinha, para se atualizar, entre um cafezinho, na padaria Santana, sob a frondosa sombra do OitI (em frente a casa de dona Helena Barbalho), ou na cigarreira do Bastinho, para um bate-papo sobre o assunto do momento – a política.
São nesses locais que se discutem as paixões políticas. Cada um defendendo suas cores partidárias. Um dos assuntos que se ouve, é o resultado de “pesquisa” eleitoral, encomendada por grupos políticos.
“Candidato “A” está com percentual a frente do candidato “B” e do candidato “C”. E o candidato “D”, está na rabeira”, diz um curioso de política. O assunto, é palpitante e gera debate entre os presentes. Um detalhe: o candidato “A”, que está em vantagem, é o político da simpatia da pessoa surgiu divulgando a “pesquisa”.
Essa estória é semelhante a tantas outras que ouvimos por aí, nessa época de campanha política.
Mas, há uma coisa é realmente curiosa: se o candidato “A” está em vantagem, porque não registra a pesquisa no Cartório Eleitoral, o nome do patrocinador, o nome do instituto de pesquisa (sério), para ser divulgada amplamente nas redes sociais?
Não é estranho?
Lembro-me de campanhas eleitorais, de antigamente, quando as passeatas eram o “termômetro” para saber o candidato que estava em vantagem e tinha chances de vencer o pleito. Para isso, os líderes políticos procuravam atrair o maior número de pessoas para os comícios, com shows de artistas e passeatas que viravam a noite, percorrendo as ruas da cidade. Isso sensibilizava os eleitores indefinidos. Àqueles que, não querendo jogar o voto fora, votariam em quem tivesse mais chance de vencer a eleição.
Hoje, as pesquisa vem se somar a essa estratégia, para conquistar os votos dos que ainda não definiram seu voto.
Por isso é que nas discussões políticas, o resultado dessas “pesquisas”, sempre é colocado nas conversas.
Então pergunto: porque o candidato “A”, que supostamente encontra-se em vantagem na corrida política, não divulga a pesquisa (que alguns alegam ser para consumo próprio), na tentativa de sensibilizar os eleitores indecisos?
Resumo: no meu entendimento, não há pesquisa, ou se há (para consumo próprio), quem encomendou, encontra-se em desvantagem, diante de seus adversários.
O que existe, na terrinha, em relação à pesquisa eleitoral, são boatos para formar opinião para vencer o adversário.
Um abraço,
Dedé do Alerta
Boa radiografia do que realmente acontece…
Está claro que isso é estratégico para influenciar as pessoas a preferirem votar em quem “vai ganhar”. Só teremos a certeza de vitória ao final da campanha.
Eu sou do centro
Eu voto no 22 Norma e Marcio
Muito boa a explanação. Parabéns ao amigo Dedé.
Sou do Bairro Novo, voto 22!
E muito estranho mesmo…. Eu sou do bairro pau Brasil, é meu voto é de norma e Márcio eu sou 22