Locomotivas do RN (01)

junho 23, 2024

Por Ricardo Cobra – Bacharel em Direito, fundador do Instituto IAPHACC e membro do Instituto INSPIRA  No Rio Grande do Norte, existiram três locomotivas Catitas: nº 1, nº 2 e nº 3.

Foto doada pelo ferroviário Manoel Tomé de Souza, atualmente pertencente ao acervo do Instituto IAPHACC.

Por Ricardo Cobra - Bacharel em Direito, fundador do Instituto IAPHACC e membro do Instituto INSPIRA

 No Rio Grande do Norte, existiram três locomotivas Catitas: nº 1, nº 2 e nº 3. A locomotiva nº 1 nunca conseguimos uma fotografia. A nº 2 está descrita na foto acima, e a nº 3, será o tema da nossa próxima postagem nesta série sobre Locomotivas.

A Locomotiva Catita nº 2 era uma máquina a vapor (Maria Fumaça) da série 200, com dois eixos, de fabricação americana. A foto datada de junho de 1958 é assinada pelo saudoso ferroviário Manoel Tomé de Souza (Manosinho) e é parte do acervo do Museu Ferroviário "Manoel Tomé de Souza", atualmente em projeto de construção.

No ano de 1950, a Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte (E.F.C.R.G.N.) mudou seu nome para Estrada de Ferro Sampaio Correia (E.F.S.C.). Até 1957, essa estrada ferroviária operava de forma independente, subordinada ao Ministério da Viação e Obras Públicas, e contava com, aproximadamente, 1.600 funcionários.

Com a criação da Rede Ferroviária S/A, pela Lei nº 3.115 de 16/03/1957, a E.F.S.C. foi incorporada ao Sistema Regional Nordeste, com sede em Recife, juntamente com ferrovias dos estados de Alagoas e Paraíba. Isso resultou na perda de sua autonomia. Sua subordinação definitiva ocorreu a partir de 31 de janeiro de 1958, quando a E.F.S.C. – Estrada de Ferro Sampaio Correia, foi integrada à Rede Ferroviária do Nordeste, sob o Sistema RFFSA.

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