Mulher aceita o papel de submissão
Katharina Gurgel Ontem, saindo do supermercado, indo para o estacionamento, fiquei observando um casal que ia na minha frente.
Katharina Gurgel
Ontem, saindo do supermercado, indo para o estacionamento, fiquei observando um casal que ia na minha frente.
Ela, empurrando o carrinho empanturrando de compras e ele andando na frente, com a chave do carro na mão.
Diminuo um pouco o passo, só para observar mais.
Ele, um homem de bigode, com os seus 45 anos, corpo definido, usando uma camisa amarela de botão e mangas longas dobradas. Ela, uma mulher bonita, mas muito mal cuidada. Cabelo amarrado com um broche de plástico, calça jeans e blusa de alça preta.
Ele aperta o alarme, o carro destrava e abre o porta malas. Ela estaciona o carrinho próximo do seu veículo.
Ele entra no carro, e fica sentado no banco do motorista, enquanto ela guarda umas 30 sacolas cheias de feira. Ela acaba, fecha a mala e vai deixar o carrinho mais perto da pilha dos outros carrinhos. Ele faz um gesto com as mãos, como quem está apressando a mulher.
Eles partiram enquanto eu, em meu carro, pensava e me perguntava por que certas mulheres toleram algumas situações conscientemente.
Não conheço o casal, não sei nada sobre eles, estou comentando apenas sobre uma situação em que uma mulher se portava quase como uma escrava para um homem.
Por que aquela mulher aceitava o papel de submissão sem nenhuma ação? Por que se deixar ser dominada daquele jeito? Que tipo de relacionamento é esse?
Ontem, no estacionamento do supermercado, senti raiva, pena e desprezo, tudo misturado
Escrava branca. É o que mais se vê. Divisão de responsabilidades, ZERO.
Basta que cada mulher enxergue o valor que tem, e se imponha.PRINCIPALMENTE, encontrar meios de vida própria para não depender de homem nenhum !
Mulher que estuda e tem vida própria não vira capacho desse tipo de homem folgado, que não está nem aí para dividir responsabilidades!