Moradora cobra da Prefeitura agilidade na desapropriação de terreno que provoca alagamento das casas quando chove
A moradora da Rua Cícero Bernardo, Rejane Cléa, teve sua residência, seus pais e vizinhos invadida pelas águas, da madruga do dia 28 de novembro do ano passado.
A moradora da Rua Cícero Bernardo, Rejane Cléa, teve sua residência, seus pais e vizinhos invadida pelas águas, da madruga do dia 28 de novembro do ano passado. As águas entram nas residências, destruindo todos os móveis e utensílios domésticos. A rua em que eles residem, não tem saída. Um muro construído por um proprietário, simplesmente impede o escoamento das águas pluviais.
Segundo Rejane, "Esse assunto já foi levado à prefeitura. Tanto a Secretaria Municipal de Obras e o Setor Jurídico, ficaram de elaborar um processo de desapropriação do terreno para prosseguir com o acesso da rua. No entanto, passado todo esse tempo, nada foi feito, para solucionar o problema. Tememos que as águas das chuvas, voltem a invadir nossas residências", diz.
"Até agora o secretário Municipal de Obra, Raul Nóbrega não providenciou a documentação para que o Setor Jurídico da Prefeitura de São José de Mipibu, desse início ao processo. Segundo me informou a procuradora do município, Dra. Renata Mosca, como o município estar em Estado de Emergência, haverá agilidade por parte da Justiça para que seja elaborado o processo da desapropriação de um terreno que impede a drenagem das águas das chuvas da Rua Cícero Bernades", declarou Rejane Cléa.
E continuando informou que "o temor é pelas chuvas que já começam a cair, o que provocará alagamento as nossas casas, como ocorreu na madrugada no dia 28 de novembro, onde além da minha, teve a casa de meus pais e de vizinhos, invadidas pelas águas", diz Rejane.
"O morador do terreno, por onde tivemos que arrombar parte do muro para dar passagem as águas que vem de outras ruas, fechou o local, o que irá acumular agua na rua e até agora nada da Prefeitura se mobilizar", diz emocionada.
Chorando, fez questão de dizer como a família está passado: "Meus pais ficam assombrados, não podem ver uma neblina. Não sei mais o que fazer. É desesperador! A gente ter o único bem na vida e até para vender para ir embora de São José de Mipibu, mas não encontramos comprador, com essa situação dessa".
Rejane disse que "o secretário de Obras, Raul Nóbrega é sabedor do assunto e ficou de se reunir com o Setor Jurídico para agilizar a desapropriação mas, até o momento nada foi resolvido".
É preciso rever a competência das secretarias no que se refere à gestão de crise. Este assunto de 28 de novembro está redendo muito. Daqui a pouco o decreto chega aos 90 dias e as ações por parte das secretarias não são concluídas. Falta comunicação para com as famílias atingidas, pois até o momento não receberam os R$ 1.000,00 que fora anunciado e nem sabem quando vão receber. Já passou da hora do nosso gestor maior reunir seus secretários para ver o que está acontecendo e definir um plano transparente com prazos a serem cumpridos antes que haja outra chuva.