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No dia 13 de dezembro, é celebrado o Dia Nacional do Forró, instituído pela Lei Nº 11.176, de 6 de setembro de 2005, em homenagem a data de aniversário do grande mestre Luiz Gonzaga, nascido em Exu, no sertão de Pernambuco, em 1912.
Esse estilo musical surgiu em 1930, por criatividade do poeta, compositor e cantor Luiz Gonzaga.
A denominação “forró” para designar o ritmo e a dança foram usados, a partir de 1950, quando Luiz Gonzaga gravou a música “Forro de Mané Vito”, canção produzida com Zé Dantas (ouça no link abaixo), considerado o primeiro forró gravado no país.
O RN é exemplo de preservação da memória cultural do Nordeste, através da iniciativa do empresário conterrâneo Marcos Lopes, que há 17 anos criou, por conta própria, a Fundação Cultural Museu do Vaqueiro, no município de São José de Mipibu (Fazenda Bonfim - Lagoa do Bonfim).
O Museu do Vaqueiro expõe a cultura sertaneja em textos, fotos e peças originais, lembrando nomes regionais e locais que contribuíram para pesquisa e manutenção da cultura sertaneja, dentre eles o escritor e estudioso conterrâneo Oswaldo Lamartine.
Ao lado, funciona o “Forró da Lua”, o mais famoso espaço no estado de preservação da tradição musical popular, onde há um local especial dedicado a Luiz Gonzaga, o criador do “forró”.
Dominguinhos frequentemente estava no “Forró da Lua”,
Ele tinha especial admiração pelo Museu do Vaqueiro, que programa inclusive debates antes dos shows sobre a música nordestina.
Outros nomes já se exibiram no local, tais como, Elba Ramalho, Arnaldo Farias, a cantora Liv Moraes, filha de mestre Dominguinhos, além do forrozeiro oito baixos Truvinca, a banda Cabra da Peste, o talentoso sanfoneiro mipibuense Zé Moré, nascido e criado no povoado de Laranjeiras dos Cosmes e o renomado Waldonys, nacionalmente conhecido como mestre da sanfona.
O “Forró da lua” chegou a ser notícia no famoso jornal New York Time, dos Estados Unidos.
O Museu é uma atração turística potiguar e merece ser visitado.
Um típico casarão nordestino, com um primeiro andar em sótão, tornando público o rico acervo cultural da região nordeste, no qual se destacam também as festas juninas, Reisado, poesia popular, artesanato, capoeira, frevo, culinária e muitas manifestações religiosas cristãs e afro-brasileiras.
