Uma Joia Semi-Rara
Bruna Torres – Jornalista e escritora (@autorabrunatorres) Eu sou aquele tipo de pessoa que adora comprar coisas, miudezas diversas, chaveirinhos, brincos, colares e pulseiras… E recordei-me recentemente o quanto eu adorava comprar brincos e anéis com uma prima, que hoje está distante.
Bruna Torres - Jornalista e escritora (@autorabrunatorres)
Eu sou aquele tipo de pessoa que adora comprar coisas, miudezas diversas, chaveirinhos, brincos, colares e pulseiras… E recordei-me recentemente o quanto eu adorava comprar brincos e anéis com uma prima, que hoje está distante.
A questão não era comprar, não era exatamente possuir algo, mas lembro que durante o trajeto a gente colocava o papo em dia, falava sobre garotos, a escola, os estudos, essas coisas que para a vida adulta são tão superficiais, mas para os adolescentes, é o assunto mais importante do mundo.
Aquele parecia ser nosso momento das garotas e acredito que até hoje, esse costume se mantém, mesmo que eu não o partilhe com muitas amizades e faça isso sozinha às vezes; adoro comprar brinquinhos, coisas miúdas e coleciono chaveiros e lembrancinhas que meus amigos trazem de viagem, eles sabem, eu adoro.
Quando eu ia com essa prima, entre uma prateleira e outra de brincos, colares, anéis, a gente se divertia durante o trajeto, andávamos pelo bairro dela e partilhávamos assuntos que giravam em torno do nosso universo particular. As coisinhas, claro, duram mais do que os momentos que por muitas vezes permanecem apenas na nossa memória.
Não sei ao certo quando a gente perde vínculos, quando a distância muda, as coisas e os assuntos cessam, mas alguns costumes permanecem, com ou sem as pessoas que iniciamos essa tradição. Hoje, compartilho com todos os amigos possíveis o ato de comer salgado no centro e um costume recém-adquirido é comer Trovo sempre que possível.
Penso que, os costumes e as pessoas são mutáveis, mas de forma constante, vamos adquirindo novos gostos, novas preferências, assim como alguns acessórios entram e saem de moda. As garotas não usam mais pequenos broches de flores no cabelo, como a participante Íris, do Big Brother Brasil 7.
Lembro que era uma febre na minha escola do ensino fundamental, as mídias sempre tiveram o poder de definir o que entra e sai de moda, mas da mesma forma que elas nos induzem a adquirir um produto que logo fica ultrapassado, as memórias que construímos ao redor de objetos e desses universos de consumos passageiros, por muitas vezes, são eternas.
Como é bom recordamos momentos que nos deixam tantas saudades!São recordações que nos enchem o coração de lembranças sadias por tempos que não voltarão, jamais. Obrigada por me deixar saudosa também!
Obrigada pelo comentário! Essas recordações são boas demais, lugares que podemos revisitar sempre que possível! Abraço!
bateu uma saudade aqui, lembrei da minha coleção de filmes que comprava na feira com uma prima, era todo sábado e a gente se divertia tanto fazendo isso. Obrigada por trazer tantas memórias!