Red Bull chega a vitória número 100 na Fórmula 1

junho 25, 2023

Anderson Régis – Fotojornalista A Red Bull se juntou a uma seleta lista de equipes que conseguiram alcançar a 100ª vitória na Fórmula 1.

Anderson Régis - Fotojornalista

A Red Bull se juntou a uma seleta lista de equipes que conseguiram alcançar a 100ª vitória na Fórmula 1. A equipe de Milton Keynes conseguiu a façanha histórica graças à conquista de Max Verstappen no GP do Canadá. O chefe da equipe austríaca, Christian Horner, lembrou de todas as pessoas que fizeram o time chegar ao número histórico.

O time dos energéticos mais famoso do mundo se junta à Ferrari, McLaren, Mercedes e Williams, sendo agora a quinta construtora a atingir a marca centenária, se distanciando cada vez mais da histórica Lotus, que tem 79 vitórias.

A Red Bull Racing estreou na Fórmula 1 em 2005 e contou com o experiente e vitorioso escoces David Coulthard, vindo da McLaren, Christian Klien, e o piloto reserva Vitantonio Liuzzi, terminando a temporada em sétimo lugar na classificação de construtores.

Em 2006 David Coulthard levou a RB2 ao primeiro pódio, chegando em 3 no GP de Mônaco

David Couthard comemora o pódio no GP de Mônaco 2006

David Coulthard se aposentou da equipe e da Fórmula 1 em 2008 no GP do Brasil, colidindo e acabou abandonado na primeira volta.

2007: Motores Renault

O ano começa com o lançamento do RB3, o primeiro monolugar desenhado pelo grande projetista Adrian Newey, contratado no final de 2005 e que apenas colaborou com o desenvolvimento do RB2. A expectativa para 2007 foi grande, mantendo Coulthard e contratando o australiano Mark Webber. A mudança mais significativa aconteceu nos pneus, que passaram a ser fornecidos para a categoria apenas pela Bridgestone, assim decretando a retirada da Michelin, então fornecedora da Red Bull.

A dupla fez relativamente uma boa temporada, com Webber conquistando o segundo pódio da equipe, um terceiro lugar no tumultuado GP da Europa. No total foram 24 pontos e um ótimo quinto lugar nos construtores, ficando apenas atrás da Ferrari, BMW Sauber, Williams e Renault após a desclassificação da McLaren. Além dos resultados, a equipe quase foi punida porque a Toro Rosso, equipa satélite da Red Bull, usou na temporada um modelo muito semelhante o que é proibido pelo regulamento.

Para 2008, a equipa manteve a dupla de 2007 e os motores Renault.

2008: Mais no Mesmo e a Despedida de David Coulthard 

Em 2008, a Red Bull utiliza o Red Bull RB4 para a temporada, que mostra ser uma evolução do RB3, sem controle de tração. A equipe teve um início muito bom, pontuando sete vezes seguidas, sendo seis com Webber e chegando até a um pódio no GP do Canadá com Coulthard, porém com o decorrer do campeonato, a equipe acabou perdendo terreno para as demais equipes, inclusive para a sua equipe satélite a Toro Rosso, devido à falta de potência dos motores Renault e o desânimo de David Coulthard que culminou com o anúncio de sua aposentadoria no final da temporada. No final o saldo da equipe foi de 29 pontos conquistados, sendo 21 pontos com Mark Webber e 8 pontos com David Coulthard, e a manutenção do desempenho.

Despedida de David Coulthard, em 2008

2009: Primeira vitória e primeira dobradinha

Para 2009, a Red Bull contratou a revelação Sebastian Vettel, vencedor do GP da Itália de 2008, e almeja resultados melhores que os de 2008. No dia 9 de fevereiro de 2009 a equipe apresentou o seu novo modelo RB5 para a temporada 2009.

Conquistou sua primeira pole position, sua primeira vitória e primeira dobradinha da sua história na Fórmula 1, no GP da China, nos dias 18 e 19 de abril, respectivamente, com o piloto alemão Sebastian Vettel (pole-position e vencedor) e o piloto australiano Mark Alan Webber (segundo colocado). Essa situação se repetiu no GP da Grã-Bretanha e, com nova dobradinha, a equipe conquistou sua segunda vitória. No GP da Alemanha, nova dobradinha, desta vez com Mark Webber vencendo e Sebastian Vettel em segundo. A equipe obteve ainda outras 3 vitórias em 2009. Nos GPs do Japão e dos Emirados Árabes com Sebastian Vettel e no GP do Brasil com Mark Webber. A equipe foi a vice-campeã dos construtores de 2009, perdendo somente para a equipe Brawn GP.

2010: Campeã de construtores e pilotos

Em 2010 a equipe contou novamente com os pilotos Sebastian Vettel e Mark Webber. Com o carro visivelmente superior aos demais, ela conquistou pela primeira vez os títulos mundiais de construtores no Brasil e de pilotos em Abu Dhabi, com o piloto alemão Sebastian Vettel, e o 3º lugar com Mark Webber.

Sebastian Vettel - Campeão em 2010

2011: Bicampeã de construtores e pilotos

Em 2011, a equipe dominou a temporada. Das 19 corridas, fez 18 poles, e conquistou 12 vitórias. O título de pilotos ficou novamente com Sebastian Vettel, que foi bicampeão na 15ª corrida, no Japão e o bi de construtores veio na 16º prova, na Coreia do Sul. Mark Webber terminou em 3º de novo.

2012: Tricampeã de construtores e pilotos

Em 2012 o campeonato se mostrou muito disputado desde o início, O bicampeão Sebastian Vettel, o espanhol Fernando Alonso e o finlandês Kimi Raikkonen travaram uma grande disputa até as últimas corridas. O título de construtores veio na penúltima prova, nos Estados Unidos e o de pilotos na última prova no Brasil ficando mais uma vez com o alemão Sebastian Vettel.

2013: Tetracampeã de construtores e pilotos

Em 2013, o campeonato não foi muito diferente dos outros anos para Sebastian Vettel, que foi campeão com 397 pontos, Fernando Alonso ficou na segundo posição com 242 e seu companheiro Mark Webber terminando na terceira posição desta vez, com 199 pontos. Tanto o piloto e a equipe tornaram-se campeões na Índia.

2021: Max finalmente campeão:

Max Verstappen - Campeão 2021 e 2022

A Red Bull de Max Verstappen havia sido superada pela Mercedes de Lewis Hamilton até a volta 53 das 58 voltas do Grande Prêmio de Abu Dhabi quando o piloto da Williams, Nicholas Latifi, bateu dando origem a uma bandeira amarela. Nesse momento o diretor de corrida, Michael Masi ordenou que nenhum dos retardatários retomassem suas posições, o que contradiz as regras. Depois de pressionado pela Red Bull, Masi decidiu que apenas aqueles entre o segundo colocado, Max Verstappen e o líder da corrida, Lewis Hamilton recuperassem a volta, o que também está em desacordo com as regras. Por fim, novamente descumprindo as regras, antes que os cinco retardatários conseguissem retomar suas posições de origem no fim do pelotão, a relargada foi autorizada para uma última volta.

Nesse momento a Red Bull de Max Verstappen com pneus novos recém-trocados ultrapassou o Mercedes de Lewis Hamilton que já vinha com pneus velhos e a corrida terminou dando assim o inédito título de campeão a Max Verstappen.

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