Pavorosa sombra da guerra

agosto 11, 2024

Alex Medeiros – Jornalista e Escritor (instagram @alexmedeiros1959) – Texto publicado na Tribuna do Norte Enquanto grande parte do mundo acompanha os jogos olímpicos em Paris, aumenta cada vez mais o perigo dos jogos de guerra alcançarem uma grande escala global.

Alex Medeiros - Jornalista e Escritor (instagram @alexmedeiros1959) - Texto publicado na Tribuna do Norte

Enquanto grande parte do mundo acompanha os jogos olímpicos em Paris, aumenta cada vez mais o perigo dos jogos de guerra alcançarem uma grande escala global. Os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio estão entrando no terreno perigoso da expansão territorial. Há risco de uma nova frente de ataque russo beirando a vizinhança da OTAN e também uma ameaça latente do Irã contra Israel.

E Israel, por sua vez, avança sobre o Líbano na caça aos terroristas do Hezbollah que de novo lançaram foguetes contra ele. Na semana passada, EUA, Inglaterra, Itália, França, Espanha, Portugal, Canadá, Suécia, Austrália e inclusive o Brasil mandaram seus cidadãos abandonarem urgentemente o país.

E pela primeira vez os EUA fizeram um alerta direto ao Irã: vão defender Israel se houver um ataque. Domingo, um aparato de ataque saiu do porta-aviões Abraham Lincoln para se posicionar em locais estratégicos do Oriente Médio.



Enquanto isso, confrontos diários entre cidadãos europeus e imigrantes muçulmanos ocorrem nas cidades da Inglaterra, Alemanha e Irlanda. Nas redes sociais, líderes islâmicos pregam uma guerra religiosa contra o Ocidente e isso atiça a agressividade dos imigrantes que se espalham pela Europa.

O perigo bélico não ronda só o Velho Continente, aqui na América Latina já há uma divisão geopolítica por causa do processo eleitoral na ditadura da Venezuela, onde a maioria das nações não apoia Nicolas Maduro.

Depois de fraudar as urnas, o ditador chavista enfrenta seu próprio povo que está nas ruas exigindo a vitória da oposição. A maioria da comunidade internacional se posicionou em favor da vitória de Edmundo Gonzalez.

A postura meia-boca dos governos de Lula, de Gustavo Petro (Colômbia) e de Lopez Obrador (México), que tentam uma saída num buraco sem fundo, não tem força para mudar a rejeição mundial aos números divulgados como oficiais.

A imprensa destacou a posição dura da União Europeia não reconhecendo o resultado do conselho nacional eleitoral, o TSE bolivariano, que deu vitória a Nicolas Maduro por mínima vantagem de votos.

Multidões estão indo às ruas, atendendo ao chamado do candidato eleito Edmundo Gonzalez e da líder popular Corina Machado. O regime resiste com violência contra manifestantes. E faz bravatas, tipo construir prisões para enjaular milhares.



Maduro sabe que a situação vai ficando insustentável e que a pressão internacional não vai deixar que inventem uma nova eleição com o aval de Lula e do Foro de São Paulo.

Em verdade, o que impede o ditador de mostrar os votos não é só o fato de fraudar as urnas, mas porque sabe que os resultados chegaram nas mãos da oposição vazados por militares arrependidos que já não apoiam a ditadura.

Como todo comunista sabido e malandro, ele também sabe que a turma do Foro de São Paulo já avalia que seu governo queima a imagem da esquerda no continente americano.

Ontem, o jornal Washington Post piorou o clima publicando grande reportagem em que analisou planilhas com códigos QR válidos e escaneáveis que geram dados. E representaram 97% das folhas publicadas pela oposição.

Resistir à realidade é tocar fogo na região. E já basta o fogo que se espalha no outro lado do planeta; tanto o que sai das armas quanto o que arde nos papeis das bolsas de valores que estão em queda livre.

Uma resposta para “Pavorosa sombra da guerra”

  1. Lula, não tem moral pra pegar Nicolás Maduro. O tapete vermelho, estendido nós não temos ideia da sujeira, que esse tapete cobre. Quando Lula tentou se posicionar, meia boca, Maduro com pequenas palavras disse tudo. Tome calmante. Lula colocou a viola no saco. A sujeira é muito grande. À comessar pelo suposto empréstimo . Lula tá o cu na ratoeira.