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maio 27, 2022

Imprensa internacional destaca que Genivaldo de Jesus morreu na mesma data de George Floyd

A morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, asfixiado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal, no município de Umbaúba, em Sergipe, acontece exatos dois anos após do assassinato do americano George Floyd.

A morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, asfixiado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal, no município de Umbaúba, em Sergipe, acontece exatos dois anos após do assassinato do americano George Floyd.

Ambos os casos envolvem homens que morreram asfixiados após ação de forças policiais.

Nos dois episódios, agentes colocaram o joelho sobre o pescoço das vítimas para imobilizá-las. E registros em vídeo feitos por testemunhas provocaram forte reação nas redes sociais.

A reportagem do jornal britânico The Guardian sobre a morte de Genivaldo chamou atenção para coincidência de datas entre os dois casos.

Floyd foi sufocado até a morte por agentes da polícia de Minneapolis. No dia 25 de maio, a polícia recebeu um telefonema de um vendedor de loja que o acusava de ter usado uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a vítima, Genivaldo de Jesus Santos, sofreu asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

Imagens da ação foram compartilhadas em redes sociais e mostram a vítima sendo algemada no chão por dois agentes e, em seguida, sendo colocada por eles no porta-malas da viatura, de onde saí uma densa fumaça.

DO TL 

Num Brasil polarizado politicamente, o que deveria unir  todos contra a violência, injustiça, desrespeito, truculência parece dividir mais opiniões que se desviam para uma pretensa criminalização da Polícia, pessoas de farda e de bem. 

Não! 

Até a própria Polícia – de farda e de bem – sabe que existem maus profissionais em toda parte. Seja em Sergipe ou Minnneapolis. As mortes de Jesus e Floyd não podem virar números “coincidentes” no dia 25. 

Elas ocorreram para alertar tantas outras. Aquelas que não são filmadas e nem sequer conhecidas. Vidas pretas importam, vidas brancas importam. A vida importa e bem além das hashtags#. 

Do Globo 

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