Meu fascínio nos Aliens
Alex Medeiros – Jornalista e Escrito (@alexmedeiros1959) Texto publicado na Tribuna do Norte Ontem, no pós-almoço, enquanto assistia ao filme “Alien: Romulus”, o enésimo título da fabulosa franquia do gênio Ridley Scott, iniciada em 1979 com “Alien, o 8º Passageiro”, eu matutava sobre qual assunto abordar nestas mal traçadas linhas que abrem a coluna e […].

Alex Medeiros - Jornalista e Escrito (@alexmedeiros1959) Texto publicado na Tribuna do Norte
Ontem, no pós-almoço, enquanto assistia ao filme “Alien: Romulus”, o enésimo título da fabulosa franquia do gênio Ridley Scott, iniciada em 1979 com “Alien, o 8º Passageiro”, eu matutava sobre qual assunto abordar nestas mal traçadas linhas que abrem a coluna e que hoje chega a marca de 1.500 edições, sem contar, obviamente, com minha primeira passagem pela Tribuna lá em 1995.
Por que não escrever sobre UFOs? Pensei. Afinal, é um dos meus temas preferidos desde a infância e que poucas vezes discorri na atividade jornalística, salvo quando inseridos num contexto cinematográfico ou literário. Não lembro se cheguei a escrever ao menos meia dúzia de crônicas e artigos destacando minhas curiosidades e crenças nas aparições de ETs na Terra.
Desde muito cedo tenho atração pelos discos voadores e minha memória mais remota talvez seja de 1966 quando meu irmão pregava ouvidos no rádio, onde ressonava a canção de Leno na voz de Erasmo Carlos em seu segundo disco.
A letra do natalense de 16 anos dizia “estava anoitecendo e depois do jantar, eu saí de casa pra meu broto encontrar, mas minha alegria num instante se acabou, pois vi uma coisa que muito me assustou, um disco voador estava…”.
Por que não escrever sobre UFOs? Pensei. Afinal, é um dos meus temas preferidos desde a infância e que poucas vezes discorri na atividade jornalística, salvo quando inseridos num contexto cinematográfico ou literário. Não lembro se cheguei a escrever ao menos meia dúzia de crônicas e artigos destacando minhas curiosidades e crenças nas aparições de ETs na Terra.

Desde muito cedo tenho atração pelos discos voadores e minha memória mais remota talvez seja de 1966 quando meu irmão pregava ouvidos no rádio, onde ressonava a canção de Leno na voz de Erasmo Carlos em seu segundo disco.
A letra do natalense de 16 anos dizia “estava anoitecendo e depois do jantar, eu saí de casa pra meu broto encontrar, mas minha alegria num instante se acabou, pois vi uma coisa que muito me assustou, um disco voador estava…”.
Bom, quem logo voou mesmo foi Leno, que por iniciativa de Renato Barros – o cara dos Blue Caps – formou dupla com Lilian e fez história na Jovem Pan e mais adiante consagrou-se como um dos mais versáteis compositores do país.
Depois daquele estimulo sonoro, vieram os discos voadores no papel das revistinhas de super-heróis e na televisão com o seriado Perdidos no Espaço que, aliás, tinha a nave da família Robinson, Júpiter 2, em formato de disco.
E aí, na troca de Santos Reis pelas Quintas, veio o epicentro da minha fascinação pelas coisas espaciais, na soma das aventuras de Flash Gordon no Cine São José, das figurinhas Perdidos no Espaço e nas notícias da Apolo 11.

Dos dez aos treze anos, entre 1969 e 1972, consumi tudo que versava sobre extraterrestres, marcianos, selenitas, venusianos, vulcanos e kriptonianos, além das notícias sensacionalistas. E devorei “Eram os Deuses Astronautas?”.
Durante o ginásio no colégio Winston Churchill, dividi minha curiosidade com os amigos Carlos Soares e Solimar, únicos interessados no assunto. Na defesa de vida alienígena, eu usava Jesus naquela sua fala sobre “muitas moradas”.
E depois de tantas notícias sobre o Cosmo e suas incontáveis galáxias, indagava nas rodas de alunos desinteressados na calçada do Banco do Brasil: “E vocês acham que com bilhões de planetas, só tem gente aqui na gente?”.

No grau seguinte, o científico, as leituras sobre a corrida espacial tornaram mais sério meu interesse, inclusive me levando a adaptações literárias, como num poema juntando amor e solidão nos voos de Yuri Gagarin e John Glenn.
Nas idílicas estudantis e ideológicas tentei várias vezes discutir os aliens com amigos partidários durante almoços no Restaurante Universitário da UFRN ou nas resenhas etílicas do Zumbar e Mintchura. Não sabia ainda que a política aliena muitos terráqueos.
Há poucos dias lembrei daqueles dias quando a NASA divulgou mais um relatório sobre OVNIs, dizendo que um pouco mais de ciência e menos estigma é bastante necessário para entender os aliens ou ao menos sua existência.
A agência americana vai exigir novas técnicas científicas, mais satélites avançados e com uma mudança de paradigma na forma como os UFOs são percebidos e analisados. Eu continuo como comecei: acreditando nos aliens.
