Dobram os sinos da guerra
Alex Medeiros – Jornalista e Escritor – @alexmedeiros1959 – Texto publicado na Tribuna do Norte Na última quinta-feira, a Rússia lançou um míssil balístico de médio alcance contra a capital da Ucrânia.
Alex Medeiros - Jornalista e Escritor - @alexmedeiros1959 - Texto publicado na Tribuna do Norte
Na última quinta-feira, a Rússia lançou um míssil balístico de médio alcance contra a capital da Ucrânia. O artefato é preparado também para conter capacidade nuclear. Pouco depois, a Ucrânia revidou com mísseis ATACMS e Storm Shadow, ambos de longo alcance e fornecidos pelos EUA e Grã-Bretanha para atingir alvos em solo russo pela primeira vez. Os dois ataques quebraram um tabu e alertaram o mundo para uma escalada continental.
Também na quinta-feira, o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, declarou que seu país mantém olhos abertos para qualquer agressão do Irã durante o período de transição entre os governos Biden e Trump nos EUA. Ele destacou que será um erro da ditadura Islâmica, pois Israel tem como atingir qualquer lugar do Irã, como fez recentemente atacando prédios estratégicos.
Seguindo na mesma quinta-feira, o presidente ucraniano, Zelensky, pediu a condenação mundial da Rússia, já que Putin não tem nenhum interesse na paz. Fazendo eco, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, concordou.
Na quarta-feira, a Casa Branca desprezou (como sempre) um pedido de prisão de Benjamin Netahyahu por crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional, uma espécie de “muro das lamentações” da esquerda e entidades pacifistas.
O desgoverno Lula, que segundo Gleisi Hoffmann tem em Xandão um grande parceiro, determinou que seus representantes na ONU não condenassem a ditadura do Irã por seus crimes de assassinato e aprisionamento de mulheres.
A Coreia do Sul denunciou que Moscou transferiu para a vizinha Coreia do Norte uma grande quantidade de mísseis antiaéreos em troca das tropas de soldados que Piongyang mandou para auxiliar os ataques por terra na Ucrânia.
O Wall Street Journal publicou reportagem revelando que o Exército de Israel ficou chocado ao descobrir modernos armamentos e munição de origem russa nos locais do Líbano que abrigam terroristas do Hezbollah, até mísseis Kornet.
O Japão comunicou que está monitorando de perto as forças armadas da China, após a ditadura de Pequim prometer evitar que aviões militares violem o espaço aéreo japonês. Tóquio considerou uma grave violação de soberania.
O Departamento de Estado dos EUA afirmou que a China está usando a velha tática do “engano estratégico” para explorar fraquezas e formar alianças oportunistas, como fez Xi Jinping desfilando no Brasil com Lula e os militares.
Nos anos 1960, Henry Kissinger descobriu a tática criada por Mao Tse-tung, que desviava a atenção americana criando ilusões de fraqueza onde estava forte e vice-versa. É assim que a China faz hoje com a economia e as armas.
Desde segunda-feira, as forças policiais de países nórdicos como a Suécia, a Dinamarca e a Noruega estão distribuindo manuais de orientação à população de como agir em casos de grande crise econômica e política ou de guerras.
Na Alemanha, as tropas militares já treinam por causa da instabilidade na Europa e o governo ventila um plano de treinamento de funcionários públicos e setores estratégicos. O país tem ajudado a Ucrânia com envio de armamentos.
Na manhã de ontem, o Aeroporto de Gatwick, o segundo mais movimentado do Reino Unido, foi evacuado por ameaça de bomba. Foi um caos no local com passageiros em fuga e um gigantesco congestionamento nas estradas ao redor. No mesmo instante, a embaixada dos EUA foi agitada por um estrondo.
Há de fato uma escalada global de conflitos bélicos e que deve aumentar durante a transição na Casa Branca. A esquerda aproveita o vácuo e as cores da guerra mancham a chegada do Natal, em que eu já não sei se é melhor esperar Jesus ou Donald Trump. Um bispo disse um dia “fazemos a paz divina, fazendo a humana guerra”.
Meu Deus, estamos a um passo da 3° Guerra Mundial! Só Deus, na Sua Misericórdia poderá evitar!