Cid Moreira: corpo será enterrado no mesmo cemitério onde está sepultada a primeira esposa do locutor
Cid Moreira, ícone do telejornalismo brasileiro será enterrado no mesmo cemitério onde está sepultada a primeira esposa do locutor, Além da primeira esposa, os corpos da filha e do neto do jornalista e locutor também estão sepultados no Cemitério da Venerável Terceira Ordem, em Taubaté (SP).
Cid Moreira, ícone do telejornalismo brasileiro será enterrado no mesmo cemitério onde está sepultada a primeira esposa do locutor, Além da primeira esposa, os corpos da filha e do neto do jornalista e locutor também estão sepultados no Cemitério da Venerável Terceira Ordem, em Taubaté (SP). Cid morreu na manhã desta quinta-feira (3/10), aos 97 anos.
O velório de Cid Moreira começou ainda na quinta-feira (3), em uma cerimônia no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, um distrito de Petrópolis. Nesta sexta-feira (4), o corpo foi levado para o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Após o velório no Rio de Janeiro, o corpo de Cid Moreira foi encaminhado na tarde desta sexta-feira a Taubaté, cidade onde ele nasceu e gostaria de ser enterrado. A previsão é de que a cerimônia tenha início às 19h desta sexta-feira e siga durante toda a madrugada.
O jornalista, que durante muitos anos apresentou o Jornal Nacional da TV Globo, estava internado em um hospital, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, vinha tratando uma pneumonia, além de um problema crônico no rim. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
“Não contei para ninguém para dar privacidade. Passamos o aniversário dele, na última quinta-feira, com ele no hospital. E ele disse: ‘Estou cansado, é muita luta. Meu corpo está cansado. Os últimos anos têm sido difíceis'”, revelou Fátima, esposa do jornalista, em entrevista a Patrícia Poeta.
Nascido em Taubaté, no interior de São Paulo, no dia 29 de setembro de 1927, Cid Moreira começou sua carreira no rádio, mas foi na televisão que encontrou seu verdadeiro palco.
Ao longo de 27 anos à frente do Jornal Nacional, Cid foi responsável por noticiar alguns dos momentos mais marcantes da história do Brasil e do mundo, desde eleições presidenciais até tragédias e grandes conquistas.
Com uma dicção perfeita e um estilo único, ele se tornou referência no jornalismo, sendo lembrado pela forma calma, porém firme, com que transmitia os acontecimentos.
Repercussão
Nas redes sociais, colegas de trabalho e amigos se despediram do comunicador. “Sua voz e talento marcaram gerações e transformaram o jornalismo brasileiro. Agradecemos por sua dedicação e por nos ensinar a importância da verdade. Sua contribuição será eternamente lembrada. Descanse em paz”, escreveu Ana Maria Braga nas redes sociais.
O jornalista William Bonner, atual apresentador do Jornal Nacional, se emocionou com a morte de Cid. Ele ainda relembrou histórias com Cid em entrevista ao programa Encontro nesta manhã.
“Eu fiquei muito nervoso quando me vi na mesma bancada que Cid Moreira. Acho que isso é uma experiência profissional que eu acho que quem passou por ela tem uma dificuldade enorme de descrever. Ele era uma figura gigantesca. Fundador, cofundador do Jornal Nacional, com uma voz de uma credibilidade indiscutível”, disse.
“A despedida que tocará nossa memória para sempre. O boa noite mais inesquecível da TV brasileira”, lamentou a jornalista Camila Bonfim, da TV Globo.
Celso Portiolli, do SBT, também prestou homenagem. “Muito mais do que um ícone do Jornal Nacional, ele soube se reinventar e levar sua sabedoria e carinho ao público, seja nas redes sociais ou através da gravação da Bíblia, um trabalho que tocou e inspirou milhões de pessoas”, postou o apresentador no Instagram