Em menos de três dias, a carta em defesa da Democracia e do processo eleitoral, divulgada pela Faculdade de Direito da USP, passou de mais de 400 mil assinaturas.
O texto foi assinado por professores, empresários, juristas, cidadãos que colocam seu CPF e querem reafirmar o compromisso do Brasil com o Estado Democrático de Direito.
O texto deverá ser lido pelo ex-ministro do Supremo Celso de Mello durante evento em 11 de agosto, na USP.
Pelo seu Twitter, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou na madrugada a Carta com a declaração:
“Por meio desta, manifesto que sou a favor da democracia.
Assinado: Jair Messias Bolsonaro, presidente da República Federativa do Brasil”, escreveu o presidente com sua “carta de manifesto em favor da democracia”.
COMPARANDO QUE O POVO ENTENDE
O presidente e seu entorno sabem que a Carta pode fazer barulho e o quanto representam 400 mil pessoas mobiliadas em três dias de convocação.
Há dois anos, o grupo do presidente tentou viabilizar o partido Aliança pelo Brasil, mas não conseguiu os 492 mil eleitores inscritos.
Em nove meses de campanha os organizadores da legenda só recolheram 15.762 assinaturas consideradas válidas. Ou seja, 3,2% do total necessário.